segunda-feira, abril 23, 2007

Talking about poetry with the inspector


Richard Hamilton (1956)
Just What Is It that Makes Today's Homes So Different, So Appealing?




Que álibi poderia eu urdir para esconder que estava presente no “Terreiro do Paço do dia 1 de Fevereiro de 1908”? Convocado para prestar declarações no âmbito das sindicâncias virtuais em curso, o inspector Gonçalves filou-me. Confessei, após 24 horas de tortura da estátua, que sou, na verdade, um “pífio herdeiro do dr. Afonso Costa” e, sem nenhuma dúvida, um “tardio jacobino”, que destila “o ódio pequeno burguês assassino da 1ª República”. Reconheci igualmente que, por ter “mencionado livros”, sou “apenas um analfabeto funcional”, desconhecendo as atribulações de “El Rei D. Carlos I”. Aceitei, e procurarei cumprir, as polidas recomendações sobre a higiene bocal.

Não obstante o meu estado de debilidade em consequência dos maus-tratos a que estive submetido ao longo do interrogatório, recusei-me a subscrever as posições do inspector Gonçalves sobre o papel do doutor Eanes no 25 de Novembro. Invoquei, para tanto, o testemunho do General Pires Veloso, com o qual não tenho ideia de me ter cruzado no “Terreiro do Paço do dia 1 de Fevereiro de 1908”:

    “Durante 30 anos, só se tem lido e ouvido que quem comandou o 25 de Novembro foi o herói Ramalho Eanes. Por amor de Deus, acabe-se de vez com esta mentira! Aliás, este militar, se fosse um homem de carácter e não "sofresse" de dupla personalidade, já teria vindo a público (teve inúmeras oportunidades para o fazer...), para denunciar esta mentira (que ele, em consciência, sabe que o é), e dizer aos portugueses que, de facto, quem comandou o 25 de Novembro foi o general Costa Gomes.” [artigo no Público, reproduzido integralmente na caixa de comentários]

Comprometi-me ainda a revelar publicamente que, no decorrer do interrogatório, não soube responder a inúmeras questões colocadas sobre Salazar, Bento XVI e Santana Lopes, tendo por isso lugar cativo no Portugal dos Pequeninos.

Mas a verdade é que o inspector Gonçalves também não foi capaz de me dizer quando é que vai ser publicada a resenha de imprensa do doutor Eanes, a que pomposamente chamam "tese de doutoramento" os que militaram no partido comprado pelos nazis do PNR. Fiquei com a sensação de que as editoras portuguesas e espanholas disputam avidamente o direito a publicar a obra. Como se compreende.

PS — Senhor Inspector Gonçalves, V., além do mais, sofre dos nervos?

14 comentários :

Miguel Abrantes disse...

ESPAÇO PÚBLICO

PÚBLICO • TERÇA-FEIRA, 20 DEZ 2005

O que fez a Região Militar do Norte no dia 25 de Novembro de 1975?

ANTÓNIO PIRES VELOSO

Durante 30 anos, só se tem lido e ouvido que quem comandou o 25 de Novembro foi o herói Ramalho Eanes. Por amor de Deus, acabe-se de vez com esta mentira! Aliás, este militar, se fosse um homem de carácter e não "sofresse" de dupla personalidade, já teria vindo a público (teve inúmeras oportunidades para o fazer...), para denunciar esta mentira (que ele, em consciência, sabe que o é), e dizer aos portugueses que, de facto, quem comandou o 25 de Novembro foi o general Costa Gomes.

A Região Militar do Norte (RMN), toda sob controlo, aguardava serenamente que alguma ordem lhe fosse dada, pelo verdadeiro comandante do 25 de Novembro, general Costa Gomes, para resolver qualquer problema no país, onde se tornasse necessário, em especial na região de Lisboa.

A situação inicial no Sul estava de tal forma descontrolada que se temia fosse desencadeada, a partir dali, uma guerra civil no país. Entretanto, surgiu um misterioso grupo, auto-intitulado "Comando da Amadora" - onde se dizia estarem Tomé Pinto, Eanes, Monteiro Pereira e alguns outros -, que não conseguiu um mínimo de disciplina nas unidades que estariam na sua dependência.

Na RMN foi-se trabalhando desde meados de Setembro no sentido de pôr ordem onde a desordem imperava, o que acontecia praticamente em toda a região. Porém, em 25 de Novembro, tudo estava já sob controlo. No quartel-general tinha sido encerrada uma das repartições (a 2.ª), que mais não era que uma "antena" da tristemente célebre 5.ª Divisão de Lisboa. Reactivada posteriormente, ficou a chefiá-la, por escolha, o coronel Azevedo Dias; tinham sido contactados muitos dos nossos melhores cérebros que, após o 25 de Abril, haviam fugido para o estrangeiro, no sentido de regressarem, pois o Comando da RMN - garantia a sua segurança; impediram-se as infelizmente habituais prisões sem culpa formada, correntes na época, contra todos aqueles que o PC apelidava de "fascistas" e "reaccionários"; tinha-se resolvido o difícil problema da "unidade Revolucionária de Chaves", ponta de lança do Partido Comunista; o problema do CICAP tinha sido resolvido. Foi mandado encerrar por mim (em Lisboa souberam pela comunicação social), tendo eu também informado os portugueses que as suas instalações iam ser destinadas aos ministérios da Educação e da Saúde. Assim se fez. Nisto tenho muito orgulho! A revolta do RASP foi dominada no momento oportuno. A unidade foi reocupada e disciplinada; tinha-se conseguido, com a colaboração dos partidos políticos democráticos, organizar uma gigantesca manifestação no Porto, de apoio ao primeiro-ministro, Pinheiro de Azevedo.

Ninguém imagina a dificuldade que tive para chegar à fala com o primeiro-ministro! Os seus colaboradores mais próximos tudo fizeram para o impedir. A determinada altura, tive de perguntar ao comandante P. Neves, do gabinete, se queria que o comandante da RMN tivesse de se deslocar a Lisboa para trazer o almirante Pinheiro de Azevedo ao Porto! (O almirante disse-me depois que os seus colaboradores mais próximos tinham tentado, até à meia-noite da véspera da vinda, dissuadi-lo de aceitar a manifestação preparada no Porto.)

Como é sabido, esta manifestação teve um impacto político positivo muito grande. O Comando da RMN tinha feito abortar a 3.ª manifestação SUV, se bem me lembro no dia 17 de Novembro; tinha-se procedido à montagem de um posto de rádio no meu gabinete, em colaboração com a Força Aérea, no sentido de se conseguir uma ligação directa e permanente com a Base de Cortegaça, onde se encontrava a maior parte dos aviões da nossa Força Aérea; foi dada a maior atenção às características do Norte de Portugal e das suas gentes, os seus sentimentos humanos, de generosidade, de solidariedade, ambicionando uma democracia verdadeira.

A situação em Lisboa era de tal modo grave e insegura que, logo após o 25 de Novembro, alguém desse tal "Comando" me telefonou, a pedir que eu aceitasse "guardar" na minha região os militares que haviam sido presos (Tomé, A. Metelo, etc.), pois em Lisboa não havia segurança para o efeito. Eu disse que sim. E eles vieram. Entretanto, lá para baixo, a situação foi melhorando, desde que Vasco Lourenço havia assumido as funções de governador militar de Lisboa.

Assim, é de espantar que Ramalho Eanes e os seus pares não tivessem conseguido um mínimo de disciplina nas unidades que deles dependiam! Naturalmente, o Regimento de Comandos era uma excepção, porque tinha à sua frente um militar, este sim, de grande valor: o coronel Jaime Neves, a quem o povo português muito ficou a dever. Lá, quem mandava era ele.

A minha surpresa foi grande ao ver desfilar na Avenida da Boavista, frente ao Hospital Militar do Porto, onde me encontrava em 1976, uma Força Militar do Regimento de Comandos, encabeçada e chefiada pelo coronel Jaime Neves.

Transcrevo as palavras de Jaime Neves sobre este desfile (no livro O Norte e o 25 de Novembro, do jornalista Silva Tavares): "A iniciativa foi minha, que depois transmiti às companhias. O pessoal veio para o Norte, e já sabia ao que vinha. Fiz uma reunião de oficiais, onde manifestei a intenção de prestar homenagem ao nosso brigadeiro - foi ele que nos incentivou, foi ele que nos deu muito apoio naquelas horas decisivas... Eram para aí 1.200 homens, umas 70 ou 80 Chaimites, 123 jipes com canhão sem recuo, tudo impecavelmente alinhado... Eram umas 9, 9,30 da manhã, estava a chover... Foi só passar e fazer a continência...".

Julgo também oportuno fazer realçar a actuação de Vasco Lourenço, notável desde o 25 de Abril, afrontando corajosamente em manifestações várias, comícios, plenários, insultos de toda a ordem, mostrando exemplar firmeza em todas as circunstâncias. Também nessa ocasião recebi um telefonema desse chamado "Comando da Amadora" (julgo ter sido Vítor Alves, não tenho a certeza), a pedir-me para eu enviar, com muita urgência, para Lisboa (pois "estamos muito aflitos"), três batalhões.

Eu acedi, admitindo que o pedido tinha a concordância do general Costa Gomes, mas disse que iam seguir imediatamente, não três batalhões, mas três companhias, consideradas pelo povo de Lisboa como seus salvadores. Foram fortemente ovacionadas quando das suas deslocações pelas ruas da cidade. Este "Comando da Amadora" andou muitas vezes à deriva, ao sabor dos acontecimentos e dos conselhos de uns tantos políticos, sem tomar as decisões de fundo que se impunham, mas de que o tenente-coronel Ramalho Eanes e os outros oficiais não eram capazes.

Ao falar no dia 21 de Novembro deste ano no Canal 2, o general Tomé Pinto, quando referiu a Força Aérea, esqueceu-se de dizer que tinha sido o general Lemos Ferreira que, no meu gabinete, durante uma noite inteira, comigo a seu lado, tentou desmobilizar os pára-quedistas que ocupavam indevidamente as bases, conversando com os responsáveis, "amolecendo-os", fazendo-lhes ver os erros que cometiam.

No dia 25, de manhã, o general Lemos Ferreira fez a sua apresentação no comando da minha região militar, sem guia de marcha. Veio para o Porto depois de ter conversado com vários oficiais da Força Aérea, só não o fazendo com o chefe do Estado-Maior, general Morais e Silva, por impossibilidade de contacto com este. Recebi-o no meu gabinete mesmo sem guia de marcha, com um grande abraço, e disse-lhe: "Vamos trabalhar juntos." De imediato se fez o seguinte:

1. Puseram-se no ar 40 aviões T-6, que sobre voaram as principais cidades do país.

2. Em ligação com o tenente-coronel Ferreira da Cunha, na Presidência da República, cortou-se a emissão da RTP em Lisboa, transferindo-a para o Porto (não foi actuação do "Comando da Amadora", como o general Tomé Pinto quis fazer crer). O tenente-coronel Ferreira da Cunha era secretário de Estado da Comunicação Social e, com o Governo em greve, foi-se "implantar" no Palácio de Belém. A sua acção fez-se logo sentir.

Foi ele que me telefonou para o meu Gabinete pedindo-me que eu neutralizasse, durante algumas horas, o responsável da Delegação do Norte do Ministério da Comunicação Social, que não oferecia confiança, a fim de que se efectuassem, os procedimentos técnicos, que levassem à mudança da emissão de Lisboa para o Porto. Outro exemplo da sua acção deve ser referido. Em determinado momento, o Almirante Rosa Coutinho, fazendo o jogo do inimigo, procurou lançar a confusão, ao tentar na Sala dos Telexes do Palácio Foz, divulgar uma notícia falsa (que os fuzileiros teriam ocupado a "Ponte 25 de Abril"). O Presidente da República chamou Ferreira da Cunha para dar satisfação à queixa de Rosa Coutinho que fazia a acusação de estar a haver "censura". Ferreira da Cunha, calmamente, disse-lhe que essa informação não era verdadeira, sugerindo que o general Costa Gomes, ele próprio, e o almirante se deslocassem ao local de helicóptero. A sugestão foi aceite. Quando lá chegaram, verificaram que não havia fuzileiros. A ponte não estava ocupada.

É justo dizê-lo: o tenente-coronel Ferreira da Cunha é um homem superiormente inteligente, de grande carácter, humilde, inexcedível em patriotismo e espírito de missão, cuja acção junto do Presidente da República foi de importância capital. É um militar a quem o país também muito ficou a dever.

3. Fizemos um comunicado, com a colaborarão do coronel Câmara, dizendo aos portugueses que a nossa Força Aérea estava com a RMN e com o Presidente da República.

4. Quando, já tarde, se soube que uma multidão cercava o Quartel de Setúbal, já de noite se fizeram sair dois jactos T-37, desarmados, que picaram sobre os manifestantes, que num repente debandaram.

5. A determinado momento, chamei ao quartel-general o comandante da Defesa Marítima do Norte, para saber qual a "cor" do seu pessoal, o seu estado de espírito, etc. O comandante mostrou-se confuso e ambíguo, tendo eu então terminado a conversa, dizendo-lhe: "Tenho muito que fazer, mas entenda-se ai com o sr. general Lemos Ferreira, que ele lhe dirá o que combinámos. Mas uma coisa é certa, os seus navios estão proibidos de sair do Porto."

Dada a informação que havia, de que os fuzileiros do Vale do Zebro se preparavam para vir vara o Norte e atacar a Base de Cortegaça, foi necessário imobilizar os navios de guerra estacionados aqui na zona e actuar imediatamente: a) Combinei com Lemos Ferreira que os aviões de Cortegaça seriam carregados com bombas e afundariam os barcos dos fuzileiros que passassem o paralelo de Peniche; b) Foram mobilizadas traineiras, que se manteriam ao largo, para, através da rádio, nos informarem do perigo. Nesta acção teve papel relevante o bem conhecido e respeitado no meio piscatório Mestre Caravela; c) Informou-se o Comando Superior da marinha da possibilidade de os barcos dos fuzileiros serem afundados. E os fuzileiros não apareceram!

Também não foi o "Comando da Amadora", ao saber-se deste possível ataque dos fuzileiros, quem teve qualquer intervenção. Nem sequer me avisaram dessa possível "invasão" do Norte! (Talvez não estivessem a par do problema...) O "Comando da Amadora", na realidade, foi um " bluff"!!! Passaram o tempo a fazer planos, segundo se depreende de afirmações recentes de oficiais desse "Comando" e, segundo Ramalho Eanes, estavam mais preocupados com a política do que com a parte militar. Para finalizar, deixo esta pergunta: passados todos este anos, por que é que nenhum dos oficiais deste propalado "Comando da Amadora" (hoje, todos ou quase todos os oficiais são generais), e mesmo políticos responsáveis, veio dizer aos portugueses que, se não fosse o patriotismo da gente que, se não fosse o patriotismo da gente do Norte, a sua coragem, a sua determinação e a dos militares aqui em serviço, o Partido Comunista não teria hesitado em assaltar o poder e a guerra civil teria sido inevitável!

Quando, às 2h da manhã, o Presidente da República chamou a Belém Álvaro Cunhal, dizendo-lhe para desistir, pois o Norte estava coeso e com muita força, Cunhal cedeu. Sempre que se têm feito referências ao 25 de Novembro, nestes 30 anos, o Norte e a sua Região Militar têm sido sistemática e totalmente esquecidos, quer pelos responsáveis políticos, quer pelos generais nascidos no tal "Comando da Amadora".Porquê?

Durante 30 anos, só se tem lido e ouvido que quem comandou o 25 de Novembro foi o herói Ramalho Eanes. Por amor de Deus, acabe-se de vez com esta mentira! Aliás, este militar, se fosse um homem de carácter e não "sofresse" de dupla personalidade, já teria vindo a público (teve inúmeras oportunidades para o fazer...), para denunciar esta mentira (que ele, em consciência, sabe que o é), e dizer aos portugueses que, de facto, quem comandou o 25 de Novembro foi o general Costa Gomes. Não permitir que, na nossa História, se minta às actuais e futuras gerações são os meus votos.

■ GENERAL NA REFORMA

Anónimo disse...

Tendo-se tornado activista da Greenpeace há cerca de 24 horas ,o Inspector JG, foi visto a pichar paredes e a arremessar Campbell´s tomato soup nas imediações do cemitério de Santa Comba Dão, encabeçando o movimento de protesto dos que se opõem à transladação de António de Oliveira Salazar para o Panteão Nacional, farejando, desenfreadamente, por Miguel Abrantes & Cia.

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Entrevistado pelo Repórter Z, disse:" Não sou Sécia, nem Peralta, antes sou eanista convicto que pugna por uma lustianidade maior, de cravo branco na lapela".

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Perguntado sobre se sofria dos nervos, respondeu:" Mas tal como Liza Minelli ou Antero de Quental no seu "cafard" parisiense, será que eu não já vos tinha confessado, nas minhas "Folhas Caídas", que tomo "zolofts", como uma verdadeira star?

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Perguntado por que razão tinha integrado o MASP, referiu: "Não entendem que sou um homem e a sua circunstância e tal como Proust ando "À la recherche du temps perdu"?

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Segundo a Reuters, JG viria, posteriormente, a dizer em off, que o ter envergado o avental maçónico nos idos 80, apenas se deveu a uma estultícia própria de quem não sabia o que era um regicídio, embora fosse muito dotado em tragédia grega e um arqui-rival de Frederico Lourenço.

Anónimo disse...

Miguel: isto de censura prévia dá poucos leitores - aprenda com Franco de 1908 que dá maus resultados.

E depois o socrates e o costa não vão gostar

Anónimo disse...

Deve ler-se:"lusitanidade"

Anónimo disse...

Deve ler-se "lusitanidade"

Anónimo disse...

A censura aqui refinou: apagam-se os comentários sem deixar rasto...
Os tiques são sempre os mesmos: sejam de um PIDE ou de um lacaio XUXA.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Abrantes:

Não me identifico completamente( a guerra não é minha e nem aprecio o estilo), mas não resisto a esta:

"O lacaio grunhiu. A prosa é de tal ordem que só é respondível ao vivo e com dois pares de estalos no focinho do animal. Dê a cara - se é que tem uma - e apareça. O assunto é apenas entre nós os dois. E deixe-se por uma vez de falar nos outros que não conhece e que lhe deviam merecer respeito."

Agora, ponha aí o heavy metal em vez do grunge ou da subtileza jazzística.

Mostre que é homem de coragem e dê a cara, para a gente ver que não lha partiram na realidade. Virtualmente, já está.

Anónimo disse...

Eu não quero saber de nada disso, o que eu quero saber é que o país está a sair da situação de atoleiro em que se encontrava e que prossegue com as reformas para passar a feero professores incompetentes e o funcionalismo sangue-suga...

O resto é aplaudirmos a competência e determinação do Paladino da Lusitânia, o PM Maravilha, o Líder de Aço, O Super-Português, José Sócrates, que vai dando uma aula de governação a esses badamecos de direita...

Ahahahahaha!!!

Edie Falco

Anónimo disse...

Que ganda filme.

So que é um filme´com partes gagas, com a Edite Estrela a apoiar e sempre o Manuel Alegre e não o SOcrates como se sabe



logo. a tese morre á nascença

João Gonçalves disse...

Eu encontro-o. Fique tranquilo.

Anónimo disse...

O Miguel, anda-me a aconselhar mal, a taberna do Gonçalves so é aconselhavel a ciganos com a beata ao canto da boca.


Não se ponha a pau ainda leva uma facada

Ze Bone

Anónimo disse...

Tenho cá para mim que a Edie Falco andou por Macau.
Este socialismo limitante, digo, militante ...

Anónimo disse...

O PROFESSOR QUE SÓCRATES NÃO CONHECIA , NÃO CONHECEU NEM QUER OUVIR FALAR ; A BEM DA NAÇÃO

CHAMA –SE ANTÓNIO JOSÉ MORAIS E É ENGENHEIRO A SÉRIO ; DAQUELES RECONHECIDOS PELA ORDEM (não é uma espécie de Engenheiro, como diriam os Gatos Bem Cheirosos ) .

O António José Morais é primo em primeiro grau da Drª Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates . Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o DR. Armando Vara , antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Drª Edite Estrela.

O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC ( Laboratório Nacional de Engenharia Civil) , só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma empresa em que era parte interessada.
Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta .

Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDROPROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.

Nesta sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara da Covilhã aonde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates.

Daí nasce uma amizade.

É desta amizade entre o Eng da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Drª Edite Estrela , proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.

E assim começa a fulgurante ascenção do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa apadrinhada pela famosa Drª Edite Estrela , ainda hoje um vulto extremamente influente no nucleo duro do lider socialista.

À ambição legitima do politico Sócrates era importante acrescentar a licenciatura .

Assim o Eng. Morais , já professor do prestigiado ISEL ( Instituto Superior de Engenharia de Lisboa ) passa a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Pinto de Sousa , bacharel .

O Eng. Morais demasiado envolvido noutros projectos faltava amiudes vezes ás aulas e naturalmente foi convidado a sair daquela docência.

Homem de grande espirito de iniciativa , rápidamente colocou – se na Universidade Independente .
Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na politica e na governação seguiu – o “ porque era a escola ,mais perto do ISEL que encontrou “.

E assim se licenciou , tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais . E ultrapassando todas as dificuldades , conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licencia –se , e passa a ser Engenheiro, á revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo – se completamento ao Ministério que tutela o ensino superior.

( Essa também não é muito entendivel; se é a Ordem que determina quem tem aptidão para ser Engenheiro devia ser a Ordem a aprovar os Cursos de Engenharia ; La Palisse diria assim)

Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER MEGA PROFESSOR, que com o sacrificio do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal , já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente .

E ASSIM FOI:

O amigo Vara , também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI , um organismo daquele Ministério.
O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa , teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara .
( lembram - se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara (pressões do Presidente Sampaio ) , o que levou ao corte de relações do DR. Vara com o DR. Sampaio – consta – se até que o DR. Vara nutre pelo ex Presidente um ódio de estimação.

O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista ( porque é um homem de bem , acima de qualquer suspeita , integro e patriota) aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e manda – os todos para o desemprego.

Segue –se o DR. Durão Barroso e o DR. Santana Lopes que não se distinguem em práticamente nada de positivo e assim volta o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates E GANHA AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA.
Eis que , amigo do seu amigo é , e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais , que o tipo não é para brincadeiras.

E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça .

O Eng. Morais homem sensivel e de coração grande , tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo.

E como a paixão obnibula a mente e trai a razão nomeia a “brasuca “ Directora de Logistica dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias ( outra vez as malfadadas habilitações ) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava.
Daí a ser publicado no “ 24 HORAS” foi um ápice.
E ASSIM lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.

TIREM AS VOSSAS CONCLUSÕES